16 junho 2015 891 visualizações Londrina  ›  Notícias  ›  Segurança
O deputado estadual Cobra Repórter (PSC) fez um pronunciamento na tarde desta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa, denunciando os ataques que sofrem os agentes penitenciários e vai solicitar maior agilidade na permissão do uso de arma fora do horário de trabalho. Na noite desta segunda (15), o agente, Kevin de Souza, que trabalhava na Penitenciária Estadual de Londrina 2 (PEL 2), foi executado com seis tiros na noite na frente de sua casa e de seus familiares, na cidade de Cambé.
Cobra pediu mais empenho das autoridades para garantir segurança aos agentes. No Paraná, já foi regulamentada pela Resolução nº 19/2015 em março deste ano, a lei federal que permite o uso de armas pelos agentes, no entanto, o Instituto de Identificação ainda não está emitindo as identificações com a permissão de uso. “Na reunião que teremos a,manhã às 10h com o secretário de Segurança, Wagner Mesquita, vamos pedir maior agilidade nas identificações com a permissão e outras providências para dar mais segurança aos agentes”, destacou o deputado.
Ele lembra que este não é o primeiro assassinato de agente no Estado. A primeira morte ocorreu dentro do Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava, onde bandidos invadiram a unidade e assassinaram o agente. Uma represália porque os agentes estavam cumprindo seu dever, ao impedirem a entrada de celulares, armas e drogas nas unidades prisionais. Também em Londrina, no final de maio, um agente foi baleado na avenida Saul Elkind.
“O medo de morrer é uma constante na vida dos 3.400 agentes penitenciários do Paraná e de seus familiares. Não bastasse a vida tensa dentro das prisões, fora delas, há ameaças contra a vida dos agentes penitenciários, que estão se concretizando. Fica aqui o meu lamento e o meu protesto”, disse Cobra.
Segundo ele, o uso da arma não é a garantia de vida, pois os ataques são traiçoeiros, mas é um instrumento de defesa. Ele também reforça que irá defender junto ao secretário de Segurança a contratação de mais profissionais, já que hoje são poucos agentes para a enorme demanda.
Cobra lembrou ainda que é preciso pressionar a presidente Dilma Rousseff para que sancione a lei, aprovada em março deste ano, que torna crime hediondo e homicídio qualificado assassinar policial, bombeiro militar, agentes penitenciários e integrantes das Forças Armadas e da Força de Segurança Nacional e seus parentes. A lei prevê ainda o agravamento da pena para este tipo de crime, passando para de 12 a 30 anos de reclusão, enquanto, no caso de homicídios simples, a pena varia de seis a 20 anos.
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