Durante uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (04), o governador Ratinho Junior falou sobre o retorno gradativo das aulas presenciais na rede estadual de ensino que começará a partir de 10 de maio. Segundo o governador, o retorno deve acontecer paralelamente à vacinação dos profissionais da Educação, programada para este mês, e em um momento de queda na taxa de transmissão e nos indicadores de contágio.
“32 mil doses do novo lote de vacinas contra a Covid-19, que chegou na manhã desta segunda-feira (03), serão destinadas aos profissionais da educação municipal, estadual e de escolas privadas. Cada novo lote que for enviado pelo Ministério da Saúde a partir de agora, vamos avançando na vacinação dos profissionais da educação”, explicou o governador.
O Governo do Estado estabeleceu três critérios para a definição de quais colégios devem ter prioridade para a volta das atividades presenciais. O primeiro deles é o acompanhamento das cidades onde houve retorno das redes municipais de ensino e do transporte escolar. Além disso, serão priorizadas as instituições de ensino onde há alunos em situação de vulnerabilidade e sem acesso a equipamentos digitais para realizar as atividades remotas. Outro critério é a análise de colégios com maior número de professores fora do grupo de risco. As secretarias da Educação e do Esporte e de Saúde ainda estão realizando o mapeamento dos locais.
“A volta às aulas presenciais não é algo simples que se faz do dia para a noite, tem uma estrutura a ser organizada: transporte, merenda, segurança”, destacou o governador Ratinho Junior. Nas escolas que reabrirão para atividades presenciais, será adotado o modelo híbrido de ensino, ou seja, parte dos alunos assistirá às aulas presencialmente, em sala de aula, enquanto a outra parte acompanhará remotamente, vendo as aulas ao vivo. Para isso, as salas de aula estão equipadas com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam com ambos os grupos de estudantes.
O secretário estadual de Educação, Renato Feder, ressaltou que as instituições de ensino seguirão um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio. Distanciamento, uso de máscara e aferição de temperatura também são regras dentro do transporte escolar.
“O retorno presencial não é obrigatório. Pais, mães ou responsáveis legais que desejem o retorno dos estudantes devem assinar um termo de autorização a ser entregue na instituição de ensino”, ressaltou o deputado estadual Cobra Repórter (PSD), vice-líder do Governo.
Os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto (que inclui as plataformas digitais do Aula Paraná, videoaulas no YouTube e TV aberta, além do kit pedagógico impresso), que acontece desde o início deste ano letivo, em 18 de fevereiro.
Com informações da Agência Estadual de Notícias

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