01 julho 2016 744 visualizações Notícias  ›  Projetos  ›  Saúde  ›  Segurança
A diretora do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania da Seju, Regina Bley, afirmou em sua participação que um dos grandes desafios para as entidades envolvidas com o tema é fazer um levantamento exato do número de migrantes instalados no Paraná. “Não temos números exatos. A Secretaria está levantando esses dados. É um trabalho longo na medida em que os migrantes e refugiados entram no estado de várias maneiras. Muitos deles chegam ao Paraná e ao Brasil e não acionam as redes sócio-assistenciais, entidades e órgãos públicos”, afirmou.Elizete Santana Oliveira, representante da Cáritas Brasileira – Regional Paraná, ressaltou que para a execução de um plano eficaz para o apoio aos migrantes é fundamental a realização de um mapeamento do número de refugiados que hoje vivem no estado. “Se as entidades que atuam têm esse mapeamento em mãos, facilita muito a implementação de políticas pública inclusivas. Nós, da sociedade civil organizada, partimos do princípio de que atrás de cada número há um ser humano. Então é importante fazer um mapeamento, mas vale sempre lembrar que há pessoas em busca de uma vida digna por trás desses números”, apontou.
Dificuldades – A vice-presidente do Conselho Estadual dos Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná, Fátima Yokohama, afirmou que as principais dificuldades sofridas por pessoas migrantes no Paraná e no Brasil são as questões da língua e da revalidação de diplomas universitários. “O conselho já percebeu que o aprendizado da língua portuguesa dificulta a vida dos migrantes. A barreira da língua não permite a inserção social, mas ela também dificulta o acesso ao trabalho. A partir do momento que um migrante não tem o conhecimento da língua, ele não entende nossas leis trabalhistas. E isso implica em casos de tráfico de pessoas e até trabalho escravo. Sobre a revalidação dos diplomas de ensino superior, nós não encontramos ainda uma legislação mais apropriada que dê conta de agilizar os processos de revalidação. Essa demora ainda é um desafio que temos pela frente”, disse.
O deputado Cobra Repórter afirmou que o primeiro passo é o levantamento que será feito pela Secretaria de Justiça. “Precisamos saber onde estão essas pessoas, pois elas não estão só na região da fronteira ou na capital. Estão por todo o estado e, muitas vezes, trabalhando em condições que se assemelham à escravidão, pois ao não conhecerem a língua, não sabem quais são seu direitos. Queremos contribuir para garantir políticas públicas voltadas para eles. Também vamos realizadas audiências púbicas pelo interior para aprofundar o debate sobre o tema”, afirma Cobra Repórter.
Com informações da Alep
Fotos: Dálie Felberg/Alep
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