“Logo mais, dia 18 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Queria estar aqui dizendo que os números da violência contra nossas crianças diminuíram, mas a notícia que vou dar é uma atrocidade: um homem foi preso na madrugada desta terça-feira (12), após chegar com uma menina de 7 anos sem vida a um hospital da região metropolitana de Curitiba. O homem, padrasto da criança, foi preso suspeito de tortura e abuso sexual. A pessoa que faz isso com uma criança, na minha opinião, é um monstro”, lamentou o deputado estadual Cobra Repórter (PSD), que é o presidente da Comissão de Defesa da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Por conta disso, o deputado Cobra Repórter enviou, nesta terça-feira (12), um ofício ao delegado chefe da Delegacia de Polícia de Campina Grande do Sul, Moisés Américo de Souza Neto, solicitando informações sobre o crime e rigor nas investigações.
O CASO – A ocorrência iniciou quando um homem, padrasto da menina de 7 anos, chegou acompanhado da esposa, que é mãe da criança, no Hospital Angelina Caron. Na chegada, uma médica foi atender a menina e percebeu que ela estava nua (coberta apenas por uma jaqueta), com diversas lesões pelo corpo (hematomas e queimaduras) e já sem sinais vitais. A médica também encontrou uma lesão próxima do ânus da criança e a parte íntima estava inchada.
A Polícia Militar (PM) questionou o padrasto que relatou que a criança sofreu uma queda e negou qualquer agressão. Em conversa com a mãe da menina, ela confessou à PM que sua filha era agredida constantemente pelo padrasto e que nunca denunciou por medo.
A mulher foi conduzida para a delegacia para prestar depoimento e o padrasto foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Curitiba.

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