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28 abril 2020 1.055 visualizações Atuação Por Cidade  ›  Notícias  ›  Rolândia  ›  Segurança  ›  Solidariedade
“Completa, hoje, um ano do crime que chocou Rolândia, o Paraná e o Brasil! Foi no dia 28 de abril do ano passado que o corpo da pequena Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi encontrado enterrado nos fundos da casa da família. Eu, como pai, fico revoltado toda a vez que me recordo dessa brutalidade sem tamanho”, lamentou o deputado estadual Cobra Repórter (PSD), que é o presidente da Comissão de Defesa da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai) na Assembleia Legislativa do Paraná.
A morte de Eduarda Shigematsu foi lembrada, no ano passado, por moradores de Rolândia durante uma passeata organizada pelo deputado onde todos vestiram camisetas brancas. Eles também soltaram balões brancos no entorno da Igreja Matriz. O deputado também apresentou diversos requerimentos solicitando rigor nas investigações por parte do poder público.
O CASO – Eduarda estava desaparecida desde o dia 24 de abril, depois de chegar do Colégio Estadual Presidente Kennedy, em Rolândia, onde estudava. O sumiço da garota foi apurado pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) da Polícia Civil.
Com base nas investigações, a polícia acabou prendendo o pai da menina, Ricardo Seidi, que confessou a ocultação de cadáver, mas não o homicídio. Em seu depoimento, Seidi disse que encontrou a filha enforcada , que ela “teria tirado a própria vida” e ele, no desespero, enterrou o corpo. Ricardo Seidi continua preso na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 1) esperando o julgamento.
Só que um exame do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina morreu esganada. A avó de Eduarda, Terezinha de Jesus Guinaia, mãe de Ricardo, prestou depoimento na época e chegou a ser presa. O delegado de Rolândia afirmou que a avó negou envolvimento no caso. Terezinha foi colocada em liberdade no dia 27 de junho do ano passado.
No dia 3 de fevereiro desse ano, o pai e a avó de Eduarda Shigematsu foram ouvidos pela Justiça. O depoimento de Ricardo Seidi foi realizado por meio de videoconferência. Seidi disse que a mãe Terezinha não sabia que a menina estava morta, mudando a versão inicial. Terezinha de Jesus Guinaia, prestou depoimento no Fórum de Rolândia por mais de duas horas e saiu sem falar com a imprensa.
No mês de março, o advogado de defesa de Ricardo Seidi afirmou, em entrevista para um portal de notícias de Rolândia, que há um novo laudo que pode inocentar Seidi. Segundo o advogado, ele solicitou esse novo laudo por não concordar com o laudo apresentado pelo IML e também com os laudos da Polícia Científica. De acordo com o advogado, eles ignoraram o relato do pai de que havia encontrado a filha enforcada por uma corda, o que caracterizaria um suicídio.
Com informações da Rádio Cultura AM 930
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