A Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (CRIAI), presidida pelo deputado Cobra Repórter (PSD), a Secretaria Estadual de Justiça, Família e Trabalho e da Força Tarefa Infância Segura (FORTIS) e a Prefeitura de Rolândia, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizam nesta terça-feira (18), a partir das 10h, no Centro Cultural Nanuk, o seminário “Rolândia contra a violência”.

O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, criado em 1998 em solidariedade à morte de Aracelli Cabrera Sánchez Crespo, uma garotinha de apenas 8 anos morta após sofrer violência física e sexual em Vitória (ES).  Todos os anos, neste dia, governos e diversas organizações da sociedade civil promovem atividades para sensibilizar a sociedade sobre a importância de combater as várias formas de violência cometidas contra meninos e meninas.

O objetivo do evento, conforme explica o presidente da Criai, é esclarecer e ajudar a população a identificar e denunciar tipos de violência contra a criança e o adolescente, contra as mulheres e contra idosos. O evento terá transmissão ao vivo pelas páginas da Prefeitura e do deputado Cobra Repórter no Facebook.

Em Rolândia, a Prefeitura desenvolve tais ações, através dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) com equipe multidisclipinar formada por assistentes sociais, psicólogas e pedagogos.

Uma das palestrantes do evento será a doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, Cineiva Campoli Paulino Tono (veja currículo abaixo).

Dentre os objetivos do evento estão: conscientizar a sociedade contra todos os tipos de violência;  conscientizar as famílias, com vistas a prevenir risco de violação dos direitos preconizados nos marcos legais; realizar trabalhos preventivos que ajudem a minimizar questões como assassinatos, suicídios e distúrbios emocionais, que aumentaram,  provocando grandes danos nas pessoas e por conseguinte, gerando violência.

“Queremos que o trabalho de prevenção à violência chegue à maioria dos municípios do Paraná. A violência se espalha a cada dia, seja contra as crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. Precisamos ampliar as formas de prevenção e de denúncias”, afirmou o presidente da Criai, deputado Cobra Repórter.

Quem é  Cineiva Campoli Paulino Tono:

Doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR (2015), Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná – UFPR (2003), Especialista em Informática na Educação – CEFET-PR (1997), em Farmacologia – UFPR (1998) e em Formulação e Gestão de Políticas Públicas – UFPR (2009), Bacharel e Licenciada em Química – UFPR (1990). Atuou na Secretaria de Estado da Educação-SEED do Paraná de 1992 a 2010, assumindo no percurso profissional várias atribuições, dentre elas, a coordenação dos 32 Núcleos de Tecnologia Educacional do Estado e a supervisão do processo de avaliação do Programa Paraná Digital junto ao Programa das Nações Unidas – PNUD. De 2011 a 2014 atuou como pesquisadora no Sistema Penal do Paraná e docente na Escola de Educação em Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná. Coordenou a pesquisa sobre violência com mais de 8 mil pessoas privadas de liberdade no Sistema Penal do Paraná, a qual resultou na publicação, em 2015, do livro Vozes do Cárcere – Paz e não violência. Coordenou o processo de elaboração do I Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos do Paraná, deliberado pelo Conselho Estadual de Educação do Paraná em 2015. Atuou na coordenação do Subprojeto Educação em Direitos Humanos no Sistema Penal do Paraná, vinculado ao Projeto UFPR Unindo Talentos (apoio CAPES), de 2011 a 2015, em especial atenção à assistência religiosa. Atuou profissionalmente em 2015 e 2016 no Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, coordenando a pesquisa sobre drogas com mais de um mil presos, a qual evoluiu para a organização do segundo volume do Livro Vozes do Cárcere: Paz e Prevenção ao Uso de Drogas nos caminhos das assistências educacional e religiosa, obra se encontra no prelo para publicação em novembro de 2017. Atuou de 2005 a 2011 no ensino superior no curso de graduação em Sistemas de Informação nas Faculdades Integradas do Brasil ? UNIBRASIL, na área de informática e sociedade. Foi uma das coordenadoras do I, II e III Seminários Nacionais de Tecnologia e Dignidade Humana realizados em 2012 (UTFPR), em 2015 (OAB/PR) e em 2017 (UFPR). Realiza trabalhos de consultoria e assessoria na área de tecnologias e sociedade, área de concentração do seu doutorado, considerando as dimensões sociais, culturais, políticas, pedagógicas, de saúde e de segurança no uso de tecnologias de informação e comunicação por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, bem como nas áreas de educação em direitos humanos, justiça restaurativa e cultura de paz. Membro da Comissão da Criança e do Adolescente na OAB/PR, como Educadora, desde 2010: atua com foco em prevenção à dependência tecnológica, erotização infantil e cibercrimes. Membro Fundadora do Instituto Tecnologia e Dignidade Humana – 2015. Perita Judicial no Paraná.

Com informações da Prefeitura de Rolândia

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